quarta-feira, 1 de julho de 2009

RELEMBRANDO SOBRE A AULA DE MATEMÁTICA


RELAÓRIO DA AULA COM O JOGO TA-TE-TI
A atividade de jogos envolve os alunos e o desafio é sucesso garantido, além de estimular o raciocínio e a concentração. O jogo TATE-TI ajuda a compreender regras e a desenvolver capacidades de criar estratégias, despertando o gosto e o prazer pelo jogo. Confesso que não foi tão fácil assim realizar este jogo no grupo de educação infantil, foi necessário apresentar e trabalhar o jogo bem antes. Logo confeccionei em tamanho grande e isso facilitou até nas jogadas. Então o primeiro passo foi explicar como se joga e as regras, expliquei que o jogo é disputado por duas crianças, e cada um receberá três tampinhas que servirá de marcador. O vencedor será aquele que conseguir alinhar as peças na horizontal, vertical e diagonal, e na linguagem deles o vencedor é o que consegue fechar o jogo com as tampinhas na mesma direção. O difícil foi farelos entender a iniciar o jogo com par ou impar, para eles não era tão fácil esta questão, como não teve outro jeito usamos a moeda para o cara ou coroa. Depois da primeira jogada fui percebendo a motivação das crianças a cada jogada, mas senti que as minhas intervenções eram muito importantes naquele momento, pois às vezes eles passavam despercebidos com a jogada perdendo a oportunidade de fechar o jogo.
Essa atividade eu apliquei na sala do grupo 5 educação infantil, com a professora Aline, acompanhei duas duplas que me fizeram acreditar nas possibilidades de que é possível aplicar jogos nesse grupo, basta saber planejar e saber orientar os alunos, explicando com cuidado suas regras. A dupla Adriel e Camila iniciaram o jogo, percebia o máximo de atenção que eles tinham na movimentação das pedras, vibravam contando vitória precipitada. Houve momentos que o jogo tornava difícil e Adriel ficava sem saber o que fazer, o jogo parava e nos em silêncio esperando uma solução vinda do jogador. O jeito foi intervir par ele pudesse raciocinar e encontrar uma solução para aquela situação. Então fui fazendo as intervenções cabível do momento: Adriel se você tirar esta pedra daqui o que vai acontecer com este espaço que ficou vazio? Ele responde, mas se percebia que ele estava pensativo: Camila Poe a dela e então ela ganha porque vai ficar tudo na linha certa. Mas continuei fazendo perguntas, na verdade queria que ele dessa conta que as outras pedras também poderiam ser usadas e que desta forma a colega não fecharia o jogo. E continuei perguntando Você tem outra forma de virar o jogo? Porque não use outra pedra e deixa esse ai, e veja se da certo.
Com o sorriso que o aluno expressou percebi que ele entendeu a jogada, o próximo passo o deixou bem mais esperto e conseguiu fechar o jogo alinhado na vertical. Depois das intervenções eles começaram a usar suas próprias estratégias, e eu fiquei a observar a jogada. Fico feliz, pois não acreditava que com educação infantil não fosse possível fazer este jogo. Engano meu, o jogo foi um sucesso as crianças obedeceram às regras se esforçando o máximo por levando em conta a lateralidade. Não foram possíveis intervenções mais aprofundadas, pois este jogo como já havia foi realizado com crianças de 5 anos, e deixo bem claro que o espírito das crianças não era competir, naquele momento se percebia que eles ficaram bem estimulados somente para o brincar e não como expectativa de ganhar o jogo. Com o sucesso do jogo na escola, outros professores adotaram este jogo na rotina de atividades das crianças.
Referência Bibliográfica

MACEDO, Lino- Brincar é mais que aprender- Revista Nova Escola Educação Infantil p. 31. Ed.15- ago, Editora Abril.

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